segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

50 CHAISES, RECAMIERS E DIVÃS PARA RELAXAR!


Hoje saiu mais um post bem legal no site da Casa Vogue com o tema decoração. Dessa vez a gente tratou de um dos móveis mais interessantes do living: a chaise.

São tantas as variantes e formatos que foi difícil escolher as 50 mais bonitas! Mas elas estão lá pra vocês darem uma conferida.

Uma matéria especial como esta geralmente leva uma semana para ser pensada e escrita. A gente entra em contato com as lojas, as assessorias de imprensa, recebe as informações, analisa o conteúdo e escolhe o que há de mais interessante para mostrar ao leitor.

Fique atento porque muitos outros especiais virão pela frente!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Vídeo Guerrilha une arte e contestação


As boas ideias geralmente são tão simples que a gente se pergunta porque não pensou nelas antes! Este seguramente é o caso do projeto Vídeo Guerrilha, que propõe uma espécie de intervenção artística na cidade de São Paulo através da projeção de imagens gigantes em prédios e casas. Algo assim como um enorme "grafite digital".

O projeto invadiu a rua Augusta em novembro e o resultado foi muito legal. Eu até escrevi um post para o site da Casa Vogue sobre o assunto, que fez o maior sucesso.

Se você ainda não conhece o Vídeo Guerrilha, não perca tempo: entre no site do turma e se atualize!

IMS expõe fotos de Manuel Álvarez Bravo


Uma boa fotografia pode ser reconhecida de longe. Mesmo quando não dispomos de conhecimento técnico sobre o assunto, a força e a integridade do artista saltam aos olhos de imediato. Esse é o caso de dois dos fotógrafos em exposição no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro (IMS-RJ). Detalhes da exposição você consegue aqui.

São eles Manuel Álvarez Bravo, possivelmente o maior fotógrafo mexicano, e Thomaz Farkas, um dos grandes destaques da fotografia brasileira, a quem tive o prazer de conhecer uma vez, e que me fez uma gentil dedicatória no livro "Thomaz Farkas, fotógrafo" (Editora DBA).


Colecionadores sempre existiram, mas de uns tempos para cá, a fotografia tem sido muito utilizada na decoração de ambientes. Ela dá aquele toque moderninho à casa e muitas vezes é o primeiro contato das pessoas mais jovens com o mercado das artes.

Existem vários sites legais e galerias voltadas exclusivamente para a fotografia, como é o caso da Lume Photos, do meu amigo Felipe Hegg, e que eu recomendo uma visita. Começar uma coleção de arte por uma fotografia numerada e assinada é uma boa pedida!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Por uma vida temperada


Pensando numa opção diferente para presentear os amigos e a família no final de ano? A dica são os sais e azeites aromatizados dos meninos da Cia. dos Sais. Vale à pena conhecer a linha de produtos! Além de super naturais e descolados, você vai acertar em cheio no presente, pois não há marmanjo que não esteja se aventurando na cozinha. Eu até escrevi uma matéria sobre o assunto para o IG Luxo.

Clique aqui e leia o texto.

Tudo bem organizado


Às vezes a gente começa a escrever sobre um assunto e não acha que ele vai render tanto assim. Esse foi o caso dessa matéria especial sobre estantes que eu escrevi para o site da Casa Vogue. No começo, eu pensei: "Estantes? Mas será que tem algo de tão novo assim por aí?"

E é nessas horas que a gente se surpreende com os novos materiais, ideias, designs e produtos diferenciados que os profissionais da arquitetura e decoração nos trazem todos os dias. Algumas são tão criativas que você até precisa olhar duas vezes para a foto pra ter certeza de que aquilo de fato serve para armazenar livros ou CDs. Veja a notícia e me diga o que você achou!

Lugar de papel é na parede


Você já cansou daquela parede branca te olhando todos os dias? Então que tal tomar uma atitude e mudar o astral da casa? O bom e velho papel de parede agora se chama "revestimento" de parede, mas o princípio ainda é o mesmo. Há também os hiper sofisticados tecidos, muitas vezes pintados à mão artesanalmente.

Dê uma checada nessa matéria especial sobre papéis de parede que eu preparei para o site da revista Casa Vogue e divirta-se!

Papelão. Porquê não?


Já pensou em ter um móvel de papelão em casa? Porquê não? Muito moderno? Olha, eles estão por aí desde os anos 1970, viu. Muito alternativo? Alguns deles têm design bastante sofisticado. Pouco resistentes? Ao contrário do que se imagina, o papelão corrugado é extremamente durável e resistente.

Bom, se todos os seus argumento se encerraram, acho que você deveria ler o especial sobre móveis de papelão que eu escrevi para o site da revista Casa Vogue. Você pode ter uma surpresa com as nossas dicas!

Ah, você tem um gato em casa? Bem, neste caso talvez seja melhor reconsiderar a compra - a não ser que você tenha pouco apego aos seus móveis. Em todo caso, ler e se informar não custa nada.

La vie en rose


Eu vou fazer uma confissão. Poucas coisas me tiram mais do sério do que entrar em uma casa cuja decoração seja toda branca, bege, preta ou cinza. Pra mim, a vida precisa de cor. Não estou dizendo com isso que você deva atear fogo ao seu sofá bege; eu mesmo já tive um e ele era lindo. Mas a simples ideia de viver em um ambiente totalmente monocromático me assombra. E tirando aquelas duas ou três pessoas de espírito realmente japonês - acredito que a falta de cor seja, no fundo, receio de errar.

E é por isso que o especial sobre color blocking que eu escrevi para o site da Casa Vogue teve um gostinho todo especial pra mim. Na foto, a linda chaise Vírgula, da Missoni Home, disponível também em São Paulo.

Eu acredito na vida em cor de rosa, como já cantava Piaf. Ouse, arrisque, não tenha medo de errar. A casa que a gente habita deve refletir a nossa personalidade; e se ela for bege, pois muito bem, que assim seja. Mas se há um monstrinho colorido dentro de você, não deixe ninguém te convencer do contrário, insistindo que isso é cafona. Como já dizia Dolly Parton, “Find out who you are and do it on purpose.”

Aliás, acho que vou postar aqui todos os meus especiais de decoração. Tenho certeza de que vocês vão curtir!

Mira Schendel é destaque em São Paulo


A semana começa agitada para os amantes da arte. Em São Paulo, duas grandes exposições recordam a trajetória da artista plástica suíça, radicada no Brasil, Mira Schendel. São oportunidades raras para apreciar um pouco da obra desta que é considerada um dos grandes fenômenos da arte contemporânea brasileira.

Mas gostar de Mira Schendel não é exatamente fácil. O abstracionismo de grande parte de sua obra requer um olhar despido de preconceitos. É preciso aprender os fundamentos que nortearam o seu trabalho, conhecer sua história de vida e tirar suas próprias conclusões. Ou como diria o amigo e professor de música J. Jota de Moraes, "o ouvido precisa ser educado; até para dizer 'não gostei' é necessário antes conhecer."

Além das exposições no Instituto Moreira Salles - São Paulo (IMS-SP) e na Caixa Cultural Sé, recomendo a leitura do livro Mira Schendel - do espiritual à corporeidade (Geraldo Souza Dias, COSACNAIFY).

Saiba os detalhes sobre as exposições no site da Casa Vogue.

Flanando com estilo. Na contramão do digital


E já que o assunto do dia é o flâneur, nada melhor do que uma máquina fotográfica muito descolada pra sair por aí registrando o cotidiano. Eu confesso que nunca fui um grande fotógrafo (ou mesmo um medíocre), e isso sempre me incomodou. Mas a nova loja Lomography dos Jardins, em São Paulo, me deixou super animado para criar coragem e liberar o fotógrafo que há dentro de mim. Eu certamente vou me dar uma de presente esse final de ano. Só não sei ainda qual.

Dê uma olhadinha na matéria que eu escrevi sobre o assunto no site da Casa Vogue.

Mas quem é o flâneur?


Afirmar que o flâneur "surgiu" em determinada época seria arriscado, uma vez que o seu hábito de flanar reflete um comportamento, um estado de espírito inerente ao ser humano. Em português, o verbo de origem francesa flanar traduz-se por "passear ociosamente, sem objetivo ou direção certa: sair sem rumo, flanando." Mas o flâneur é muito mais do que isso. Ele é um atento observador da cidade e de seus habitantes e - por quê não? - um crítico do estilo de vida cosmopolita e veloz.

No entanto, é justo dizer que ele apareceu, com mais propriedade, durante o século 19, período de grandes mudanças sociais - como a industrialização, a criação de um mercado consumidor e o consequente surgimento dos grandes aglomerados urbanos. A "multidão anônima", como notaria o poeta Lautréamont (1846-1870), ele mesmo um defensor de outro fenômeno muito atual: a cópia. "O plágio é necessário", declarou, completando a afirmação famosa de que "a poesia deve ser feita por todos, não por um."

Esse andarilho misterioso, que a tudo observa, foi retratado a primeira vez pelo não menos misterioso poeta francês Charles Baudelaire. Para ele, o flâneur seria, entre outras coisas, o contraponto da figura do burguês do século 19, preocupado em fazer dinheiro, obter reconhecimento social e viver rapidamente - deixando de lado a contemplação das pequenas delicadezas do dia-a-dia.

Alguma identificação com os dias de hoje? Talvez. Dois séculos depois, o mundo só ficou mais veloz, deixando pouco espaço para a percepção e a sensibilidade das pequenas coisas da vida. Mas como tudo muda - ou não, surfar pela Internet, coletando dicas interessantes, não deixa de ser uma forma moderna de flanar.

Esta é a proposta do blog! Curtiu? Junte-se a nós!

Quer conhecer um pouco mais sobre o flâneur e seus hábitos? Leia O Flâneur - Um Passeio pelos paradoxos de Paris (Edmund White, Companhia das Letras) ou clique aqui